segunda-feira, 18 de agosto de 2008
MINHA FILHA DOWN
Muitas vezes, costumo dizer, que o nascimento de um bebê com Síndrome de Down consiste em um golpe para os seus familiares. Isto porque o nascimento de qualquer criança no seio familiar é esperado com muita expectativa, visto que os sonhos ainda não realizados pelos membros da família freqüentemente são projetados para esse bebê ainda por nascer, às vezes, antes mesmo da gravidez.
E, de repente, o chão se abre, muitas perguntas surgem e, aí, o que fazer?
Primeiramente, agradeçamos a Deus pela oportunidade de aprendizado que ele, na sua infinita bondade nos enviou, pois, o acaso não existe: tudo tem uma razão de ser.
O desenvolvimento da criança inicia-se com a aceitação dos pais, o carinho, o amor e a dedicação. Os pais devem procurar ajuda em entidades que tratam de crianças especiais, como por exemplo, a APAE, que orienta sobre a maneira que se deve cuidar de nossas crianças. As terapias são primordiais para o desenvolvimento cognitivo delas. Mas existe um fator muito importante, que é o trabalho da família juntamente com os terapeutas, pois, sem a ajuda dos familiares o desenvolvimento é lento. Portanto, “pais”, mãos à obra, a responsabilidade é nossa, não tenham medo, elas são crianças normais como qualquer outra, só depende da forma que nós, pais, iremos tratá-las e educá-las.
Atualmente, a nossa grande Mestra Aline se encontra com 6 anos de idade e, com a graça de Deus, saudável, feliz e muito esperta.
Obrigada, Pai!!!!
Silmara Vergili
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