Como explicar o fato: em uma mesma casa quatro pessoas são picadas pelo mosquito transmissor da dengue, mas apenas uma desenvolve a doença.
Predisposição, sensibilidade, sistema imunológico frágil, enfim, as pessoas são diferentes e reagem de maneira diferente, quando expostas a um mesmo risco.
Dia 28 de março estive no Instituto Avalon, em São Paulo, para assistir um curso sobre os princípios da homeopatia e quais as suas possibilidades em casos de epidemia. Este foi um curso de extensão da Universidade de Viçosa, e está sendo ministrado em várias capitais do país.
Atualmente os orgãos de saúde tem mostrado um interesse crescente pela medicina homeopática. Até o governo brasileiro aprovou uma lei, na qual os postos de saúde devem dispor de profissionais, capacitados para receitar medicamentos homeopáticos.
Um dos motivos para que isso acontecesse foi: a eficácia comprovada dos medicamentos, a boa aceitação por parte da população, e claro, o baixo custo dos remédios homeopáticos.
Voltando ao caso da dengue, em 2008 a prefeitura da cidade de São José do Rio Preto, forneceu para toda a população, medicamentos homeopáticos para prevenção da epidemia. O resultado foi que a maioria das pessoas que desenvolveram a dengue nessa cidade apresentaram apenas sintomas leves da doença.
É fato que a homeopatia pode aumentar a resistência do organismo para diversas doenças. Dado preventivamente, o medicamento pode diminuir as chances da pessoa vir a contrair a doença. No entanto, não é só nas epidemias que observamos os efeitos dos medicamentos homeopáticos, em doenças crônicas também os resultados nos deixam otimistas.
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terça-feira, 6 de abril de 2010
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